terça-feira, 27 de março de 2007

As transformações técnico científicas, econômicas e políticas

Para compreendermos mais concretamente as tranformções tecnico-científicas, é preciso considerarmos os aspéctos fundamentais da revolução tecnologica. Tal revolução está assentada em uma tríade revolucionária: a microeletrônica e a energia termonuclear (Shaff, 1990). Essa tríade aponta os caminhos do conhecimento e as perspectivas do desenvolvimento da humanidade.
A revolução tecnológica ou Terceira Revolução Industrial é marcada pela energia termonuclear, assim como a Primeira Revolução Industrial resultou da descoberta e utilização da energia a vapor e a Segunda Revolução Industrial, da energia elétrica. A energia termonuclear é responsável pelos avanços da conquista espacial, além de constituir potencialmente importante fonte de alternativa de energia.
A revolução da microbiologia é responsável, também, por grandes avanços e perigos para a vida humana e do planeta. De um lado, o conhecimento genético dos seres vivos permite a produção de planetas e de animais melhorados para o combate à fome e a desnutrição, e a luta pela eliminação de doenças congênitas. De outro lado, há risco de produção artificial de seres humanos encomendados e obedientes, a clonagem, bem como a criação de vírus artificiais e a possibilidade de guerras bacteriológicas.
A revolução da microeletrônica é a que mais facilmente pode ser sentida e percebida.
A vedete dessa revolução é, certamente, o computador.
A microeletronica é responsável pela informatização e automação das fábricas, especialmente da indústria automobilística.
A tendência mundial de crescimento do setor, no entanto, não significa uma absorção total dos desempregados da agricultura e da indústria. Os postos de trabalho Reorganizados ou criados nesse setor não conseguem atender ao contingente de desempregados gerado pelos outros setores. As novas tecnologias da informação e os diferentes meios de comunicação estão presentes nos espaços sociais ou imcorporados no cotidiano das pessoas, de maneira que modificam hábitos, costumes e necessidades. Os meios de comunicação exercem cada vez mais um papel de mediação e de transição da realidade social.
Uma característica importante da revolução informacional diz respeito ao papel central da informação na sociedade pós-mercantil ou pós-industrial e a seu tratamento (Lojkine, 1995). Essa nova sociedade tem como aspectos marcantes a organização eficaz da produção e o tratamento da informação.
A revolução informacional está na base de uma nova forma de divisão social e de exclusão: de um lado os que têm o monopólio do pensamento, da informação; de outro, os excluídos desse exercício.
A palavra globalização veio para ficar, é uma palavra de difícil conceituação por causa da amplitude e da complexidade da
realidade que tenta definir.O processo de aceleração, integração em reestruturação capitalista vem sendo chamado de globalização, ou mundialização, podendo ser entendida como um estratégia de enfrentamento da crise do capitalismo e de constituição de uma nova ordem mundial. O modo de produção capitalista sempre eserimentou ciclos de internacionalização e de mundialização do capital. A globalização é visível no processo de entrelaçamento da econômia mundial, por meio de mercados comuns ou blocos econômicos. A batalha competitiva inposta, em parte, pela globalização não significa que esteja em curso um processo de desestruturação, desorganização e incoesão do capitalismo. Embora globalização possa sugerir a idéia de inclusão de todos os países, regiões e pessoas que se adequarem aos novos padrões de desenvolvimento capitalista, de modo geral é a lógica de exclusão da maioria que ocorre porque essa etapa do capitalismo é
orientada pela ideolóogia do mercado livre. Como característica da produçao global flexível, percebe-se a acaleração do ritmo da inovação do produto; e exploração dos mercados sofisticados e de pequena escala.
Os países ricos rdesenpenham papel ativo na criação e na sustentação da sociedade política global, com especial destaque para
a posição determinante do grupo dos sete países mais ricos ou poderosos do mundo (G-7).